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O que sabemos dos EPI’s para proteção respiratória

Não basta usar qualquer protetor respiratório.

Diante dessa pandemia, observamos pessoas utilizando diferentes tipos de proteção respiratória Uns utilizam os tradicionais, máscaras cirúrgicas brancas; outras coloridas, algumas com formatos diferentes, e até feitas em tecido.

As Normas Regulamentadoras 6 (EPIs – equipamento de proteção individual) e 9 (PPRA – Programa de Proteção de Risco Ambiental) exige que o respirador utilizado para proteção do usuário exposto aos riscos respiratórios seja o “adequado”.

A indicação precisa do correto EPI para proteção das vias respiratórias, varia de acordo com cada tipo de proteção que se deseja ter, como exemplo as gotículas provenientes da tosse ou espirro ou contra certas poeiras e/ou nevoas, incluindo aerossóis contendo agentes biológicos.

É preciso usar um protetor que bloqueie o prévio contato que terá.

O protetor respiratório mais utilizado em hospitais é a mascará cirúrgica tripla, pois são resistentes, descartáveis e uso único, evitando quase totalmente o risco de contaminação= com gotículas da tosse ou espirro.

Outra forma de proteção respiratória é a N95 (PFF2 – Peça Filtrante Facial) que possui eficiência mínima de 95%, aprovada pelo Inmetro, contra poeiras e/ou nevoas, incluindo aerossóis contendo agentes biológicos.

Estes são encontrados em diversos formatos, isto é, podem ser semifaciais dobráveis, conformadas (tipo concha), painéis ou outros. Importante ressaltar que o formato não influencia na eficiência da proteção respiratória, somente gera percepções de conforto ao usuário de acordo com a geometria do rosto e frequência respiratória.

Então, há também os que possuem ou não válvula de exalação. A válvula de exalação serve para facilitar a retirada de ar quente de dentro da máscara proveniente da exalação. Quando utilizados em ambiente hospitalar, em procedimentos cirúrgicos e em casos que o contaminante é um agente patológico, não devem possuir válvula de exalação.

Contudo, há os protetores respiratórios de tecido, que devem ser confeccionados com materiais específicos (TNT ou tecidos com trama mais grossas), para que haja uma eficiência necessária na proteção, porém este é desaconselhado para utilização em empresas e hospitais.

Obs.: O protetor respiratório sozinho não protege contra o Coronavírus

Faça a sua parte!

Proteja-se.

Dr. Marcelo Abdulklech Santos – CRM/SP 140.764

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